domingo, 23 de novembro de 2008

Você sabe o que é ser umbandista?

Dentre tantas religiões a umbanda é uma das mais massacradas com textos prontos de líderes e membros de outras culturas que insistem em carregar para si o troféu da verdade absoluta!
Vi neste texto abaixo muito do que sinto e do que passo sem o menor arrependimento e total orgulho.
Até porque dentro de um contexto geral, eu, Aline, para interagir com qualquer coisa ou pessoa eu preciso entendê-la e ela por sua vez precisa me convencer de que vale a pena. Sabe como se obtem esse tipo de preceito? Estudando!
Isso mesmo, estudando e muito, pelo menos na casa a qual trabalho o que mais fazemos é estudar e não estremilicar grunindo!((Pausa para o espanto))
Estudo, conhecimento e cultura são coisas que nada nem ninguém lhe tira e acaba se tornando um escudo contra os incontáveis falsos profetas que vemos por aí vendendo por percetuais pré calculados uma vaguinha ao lado de Deus!
Agora se segurem, essa é forte heim!
Tcham tcham tchammmmmm
Não matamos animais e nem largamos restos deles no meio da rua!!
Isso camarada se apoia direitinho sobre seu teclado! Você pode cair com tamanha revelação!
Uma vez ouvi um ditado, chulo, reconheço, porém simples de entender que repetirei aqui: "Não confundam cu com bunda!"
Bom é isso aí...
Mediante isso, aos que até aqui não vestiram a carapuça,e clicaram no "X" ali em cima bufantes e mesmo que mentalmente me ofendeno de reprimida, coitada ou qualquer adjetivo de baixa vibração, leiam o texto abaixo, pode ser útil de alguma forma!
Desejo desde já uma semana maravilhosa a todos sem a menor exclusão, até porque não é isso que eu aprendo na doutrina que escolhi para seguir!






Eu sou Umbandista!
Mas o que é isso? O que é ser Umbandista?
É não ter vergonha de dizer: "Eu sou Umbandista".
É se dar, acima de tudo a um trabalho espiritual.
É saber que um terreiro, um centro, uma casa de Umbanda é um local espiritual e não a Religião de Umbanda em seu todo, mas todos os terreiros, centros e casas de Umbanda, representam a Religião de Umbanda.
É saber que a Umbanda não faz milagres, quem os faz é Deus e quem os recebe os mereceu.
É saber que uma casa de Umbanda não vende nem dá salvação, mas oferece ajuda aos que querem encontrar um caminho.
É ter respeito por sua casa, por seu sacerdote e pela Religião de Umbanda como um todo: irmandade.
É saber conversar com seu sacerdote e retirar suas dúvidas.
É saber que nem sempre estamos preparados ... que são necessários sacrifícios, tempo e dedicação para o sacerdócio.
É entrar em um terreiro sem ter hora para sair ou sair do terreiro após o último consulente ser atendido.
É ser chamado de atrasado, de sujo, de ignorante, conservador, louco e, ainda assim, amar minha religião e defendê-la com todo carinho e amor que ela merece.
É ser ofendido física, espiritual e moralmente, mas, mesmo assim, continuar amando minha Umbanda.
É ser chamado de adorador do Diabo, de Satanás, de servo dos Encostos, e, mesmo assim, levantar a cabeça, sorrir e seguir em frente com dignidade.
É ser Umbandista e pedindo sempre a Zamby para que eu nunca esteja Umbandista.
É acreditar, mesmo nos piores momentos, com a pior das doenças, estando um caco espiritual e material, que os Orixás e os guias, mesmo que não possam nos tirar dessas situações, estarão ali, ao nosso lado, momento a momento nos dando força e coragem; ser Umbandista é, acima de tudo, acreditar nos Orixás e nos guias, pois eles representam a essência e a pureza de Deus.
É dizer sim, onde os outros dizem não!
É vestir o branco sem vaidade.
É alguém que você nunca viu te agradecer porque um dos seus guias a ajudou, e não ter orgulho.
É colocar suas guias e sentir o peso de uma responsabilidade, onde muitos possam ver ostentação.
É ter vergonha de pedir aos Orixás por você, mas não ter vergonha de pedir pelos outros.
É não ter vergonha de levar uma oferenda em uma praia ou mata, nem ter vergonha de exercer a nossa religiosidade diante dos outros.
É estar sempre pronto para servir a espiritualidade, seja no terreiro, seja numa encruza, seja na calunga, seja no cemitério, seja na macaia, seja nos caminhos ... seja em qualquer lugar onde nosso trabalho seja necessário.
É se alegrar por saber que a Umbanda é uma religião maravilhosa, mas também sofrer porque os Umbandistas ainda são tão preconceituosos uns com os outros.
É ficar incorporado 5, 6 horas em cada uma das giras, sentindo seu corpo moído e ao mesmo tempo sentir a satisfação e o bem estar por mais um dia de trabalho.
É sentir a força do zoar dos atabaques, sua vibração, sua importância, sua ação, sua força dentro de uma gira e no trabalho espiritual.
É ver um consulente entrar no terreiro chorando e vê-lo mais tarde sair do terreiro sorrindo.
É ser Umbandista mesmo que outros digam que o que você faz, sua prática, sua fé, sua doutrina, seu acreditar, sua dedicação, seu suor, suas lágrimas e sacrifício, não sejam Umbanda.
É saber o que significa a Umbanda não para você, mas para todos.
É saber que as palavras somente não bastam. Deve haver atitude junto com as palavras: falar e fazer, pensar e ser, ser e nunca estar...
É saber que a Umbanda não vê cor, não vê raça, não vê status social, não vê poder econômico, não vê credo. Só vê ajuda, caridade, luta, justiça, cura, lágrimas, aflição, alívio, raiva, amor, mau e bom, mal e bem ... os problemas, as necessidades e a ajuda para solucionar os problemas de quem a procura.
É saber que a Umbanda é livre; não tem dono, não tem Papa, mas está aí para ajudar e servir a todos que a procuram.
É saber que você não escolheu a Umbanda, mas que a Umbanda escolheu você.
É amar essa Religião Chamada Umbanda.

Axé!

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Sempre de passagem...

Aline Lima por Aline Lima

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Mulher,28 anos,geminana com ascedente em gêmeos, casada com o melhor capricorniano do mundo, vascaína, portelense,umbandista por amor e por vontade de Deus! Mata e morre por um amigo, mas não é do tipo que dá o outro lado da face, um dia...quem sabe! Ser humano excessivamente sincero, Inesquecível e entenda isso de forma positiva ou negativa, nem um pouco modesta,ama língua portuguesa, odeia matemática! Determinada e sempe em busca de novas experiências. O casamento passou, motivo que fez esse blog nascer e por muito pouco quase o abandonei... resolvi retomar minha vida de auto fofoca, sabe como é geminiano né? Ama falar de si! Não, eu não fujo a regra! Bem vindo(a)!